sábado, 28 de abril de 2007

Jornalismo on line - Uma Constituinte para a televisão pública


FÓRUM NACIONAL
Por Gabriel Priolli em 27/4/2007

O debate sobre uma rede pública de televisão articulada pelo Poder Executivo nasceu extemporâneo, amamentou-se de ignorância conceitual, acabou vingando no terreno da oposição a qualquer preço ao governo Lula e vai crescendo meio torto, parcial, desfocado, sob o perigo de não dar em nada de efetivamente útil. É uma trajetória que faz dele um exemplar típico dos projetos para a comunicação no Brasil, sempre condicionados por fortíssimos interesses políticos e corporativos, e sempre carentes de efetivo diálogo com o suposto interessado maior, o cidadão brasileiro.
O nascimento prematuro do debate deve-se ao Ministério das Comunicações, que anunciou a proposta da nova rede no início de fevereiro, em pleno processo de organização do Fórum Nacional de TVs Públicas – uma grande articulação de todos os setores da televisão não-comercial brasileira, intermediada pelo Ministério da Cultura, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência e o próprio Gabinete Pessoal do Presidente.
O processo teve início em setembro de 2006, como decorrência da atuação conjunta das quatro principais entidades representativas do campo público da TV – a Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC), a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), a Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL) e a Associação Brasileira de Canais Comunitárioss (ABCCOM) – e de seu diálogo permanente e construtivo com a Secretaria do Audiovisual do MinC.
A proposta era de lançar na mesa de discussão todos os problemas que envolvem a televisão não-comercial, na multiplicidade de canais que a constituem. Canais estatais ou públicos, do ponto de vista da gestão; canais abertos ou fechados, pelo sistema de transmissão; canais educativos, legislativos, culturais, comunitários, universitários, institucionais, pelo conteúdo; canais de vários tipos e tamanhos, enfim, todos identificados pelo objetivo de prestar serviços de interesse público sem finalidade de lucro. E identificados, igualmente, pela carência dramática de recursos, pela falta de amparo numa legislação clara e coerente, e pelo tratamento subalterno em relação ao dispensado à televisão comercial privada.

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segunda-feira, 16 de abril de 2007

Jornalismo on line - OS JOGOS PAN - AMERICANOS

A história dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 começou em 1998. Na ocasião, o Rio de Janeiro foi a única cidade que manifestou ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) o interesse em organizar os Jogos. Em 2001, a Prefeitura do Rio e o COB cumpriram todas as etapas do processo formal da candidatura. Os Jogos Pan-americanos são uma versão continental dos Jogos Olímpicos, incluindo esportes do Programa Olímpico e outros não disputados em Olimpíadas. Realizados de quatro em quatro anos, sempre um ano antes dos Jogos Olímpicos, tiveram sua primeira edição em 1951, em Buenos Aires, capital da Argentina. Porém sua origem remete a 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Inspirados pela realização, seis anos antes, dos primeiros Jogos Centro-americanos, representantes de países latino-americanos no Comitê Olímpico Internacional (COI) propuseram a criação de uma competição que reunisse todos os países das Américas, com o intuito de fortalecer o esporte na região. A idéia deu origem ao primeiro Congresso Esportivo Pan-americano, realizado em Buenos Aires, em 1940. A princípio, o Congresso definiu que os Jogos inaugurais seriam disputados em 1942, na própria capital argentina - planos adiados pela Segunda Guerra Mundial.Ao fim do conflito, um segundo Congresso Esportivo Pan-americano, em Londres, durante os Jogos Olímpicos de 1948, confirmou Buenos Aires como sede da primeira edição dos Jogos Pan-americanos, marcados, enfim, para 1951.A competição foi aberta no dia 25 de fevereiro e reuniu 2.513 atletas de 21 países, com 18 esportes em disputa.Ao longo de mais de 50 anos, os Jogos Pan-americanos jamais deixaram de ser disputados e passaram por cidades de todos os cantos do continente.
Desde o extremo Norte, como Winnipeg (Canadá), sede de duas edições do evento, 1967 e 1999; até o Sul, como Mar Del Plata (Argentina), que recebeu os
Jogos de 1995. No meio desse caminho, os Jogos Pan-americanos também visitaram a Cidade do México (México), Chicago (Estados Unidos), Cáli (Colômbia), San Juan (Porto Rico), Caracas (Venezuela), Indianápolis (Estados Unidos), Havana (Cuba), Santo Domingo (República Dominicana).Além disso, já passaram também pelo Brasil. Em 1963, São Paulo recebeu a quarta edição do evento. Os Jogos foram um sucesso, mobilizando a cidade a ponto de reunir cerca de 40 mil pessoas na Cerimônia de Abertura, realizada no Estádio do Pacaembu.E a cada edição, os Jogos Pan-americanos foram crescendo de tamanho e importância. Em menos de meio século, o evento dobrou em número de países, atletas e modalidades, até tornar-se uma das principais competições do calendário esportivo mundial.
Como começaram os Jogos Pan-Americanos
Nas Olimpíadas de 32, em Los Angeles, EUA, inspirados pela realização dos primeiros Jogos Centro-Americanos, alguns representantes de países latino-americanos no comitê olímpico internacional (COI)
propuseram a criação de uma competição entre todos os países das Américas, com o intuito de desenvolver o esporte na região.Esse espírito acabou dando origem ao I Congresso Esportivo Pan-americano, em Buenos Aires, 1940. A princípio, foi definido que os primeiros Jogos seriam realizados em 1942, na própria capital argentina, o que acabou não acontecendo devido à II Guerra Mundial. Com o fim do conflito, um segundo Congresso, agora em Londres, durante as Olimpíadas de 1948, confirmou Buenos Aires como a primeira sede dos Jogos Pan-Americanos, que se realizariam, por fim, no ano de 1951.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Jornalismo On line - O impacto da internet na sociedade e na cultura -

Baseando-se nos comentários dados em sala de aula e no vídeo do filósofo Pieer-Lévy

As tecnologias da informação (em geral) são produtos de uma sociedade e/ou de uma cultura?

Baseado nas aulas e no vídeo do filósofo Pierre-Levy, notamos que as tecnologias da informação são produtos da sociedade, com variações culturais. A tecnologia engloba a facilidade de comunicação em longa distância, onde todos podem ser emissores e receptores.

A tecnologia da informação tem o mesmo impacto na sociedade que outras tecnologias?

Apesar de ser comparada à invenção da escrita, o impacto gera maiores mudanças. Ela aumenta a produção de trabalho. De acordo com o filósofo Pierre-Levy, todas as funções intelectuais são transformadas em tecnologias.

As novas tecnologias assustam, agridem e/ou resolvem?

A tecnologia ajuda o que não resolve todos os problemas.

Qual o caminho da sociedade no próximo milênio depois de passar o impacto das tecnologias da informação/Internet?
O caminho da sociedade é se adaptar completamente à internet , tornando-se submisso à ela e às informações por ela veiculadas, além de se tornar indispensável no mercado de trabalho.